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MULHER

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Revista Fanzine - A educação popular feminista e a paz

06..2014

A educação popular feminista e a paz

Por Beatriz Cannabrava 

 

Não há dúvida, somos diferentes: homens e mulheres não nascem iguais. Somos macho e fêmea da espécie humana que se completam e se complementam. Ou pelo menos assim deveria ser.

 

No entanto, vemos que ao longo do tempo foram sendo construídos papéis diferenciados para homens e mulheres. Cores, gestos, comportamentos, atitudes, modelos do masculino e do feminino que nada têm a ver com as diferenças biológicas.

 

Além disso, esses papéis foram construídos sobre o mito da superioridade masculina, criando assim uma estrutura que domina, reprime e subordina a mulher. Todas as características consideradas femininas são tidas como fraquezas, defeitos, insuficiências; todas as que são consideradas masculinas, qualidades e fortalezas. E também se considera como virtudes femininas tudo aquilo que subordina e discrimina.

 

A educação que começa no seio da família e continua ao longo da vida na escola, nos diferentes ambientes sociais e através dos meios de comunicação continua reforçando esses papéis e padrões culturais, criando estereótipos: para o homem a autoridade, o poder de decisão, a produção de bens, o mundo exterior; para a mulher, a obrigação de obedecer, a reprodução da vida em todos os seus aspectos, o mundo interior, as quatro paredes.

Essa injusta e desigual relação entre homens e mulheres – as denominadas relações sociais de gênero – gera uma grande violência estrutural cotidiana, muitas vezes invisível, considerada “natural”, mas que muitas vezes chega aos maus tratos, à agressão, à violação e até à morte “em legítima defesa da honra” como justificam ainda algumas interpretações de leis e códigos.

Embora nas últimas décadas o movimento de mulheres tenha conquistado uma série de leis e convenções internacionais que protegem os direitos humanos das mulheres, sua aplicação é ainda muito limitada e em muitos países nem saíram do papel.

Em mais de trinta anos trabalhando em projetos de educação popular feminista pudemos comprovar que muitas mulheres ainda consideram própria de sua condição de mulher a subordinação, a opressão e o fato de ser “cidadã de segunda classe”.

O processo para chegar a compreender o caráter social do desequilíbrio nas relações de gênero é longo e difícil, mas vai se desenvolvendo na medida em que as mulheres começam a participar e a se organizar. Ao sair do seu ambiente doméstico as mulheres começam a “descobrir” a violência que se esconde atrás dessa divisão de mundo entre homens que dominam e mulheres que são dominadas.

Algumas reflexões de participantes de cursos e oficinas que coordenamos com grupos de mulheres são testemunho desse despertar.                                                                      

  • “é uma violência que a mulher seja discriminada por seu sexo e que o trabalho doméstico não seja valorizado, considerado como “não trabalho”.

  • “é uma violência que a mulher tenha menos acesso à educação e às oportunidades de trabalho”.

  • “é uma violência que a mulher ganhe menos pelo mesmo trabalho, que esteja exposta ao assédio sexual do patrão, que seja despedida quando se casa ou fica grávida.”.

  • “é uma violência que a mulher não possa decidir sobre seu corpo, que tenha sua sexualidade controlada e seja vista como objeto sexual”.

  • “é uma violência a dupla jornada de trabalho e ter que assumir sozinha a responsabilidade de criar e educar os filhos”.

  • “é uma violência que a mulher não tenha acesso à terra para cultivá-la”.

  • “é uma violência que apanhe do companheiro e que não possa contar com apoio porque 'em briga de marido e mulher não se mete a colher'”

  • “é uma violência não poder ser ela mesma, ser considerada sempre a 'filha de…' 'a mulher de…', 'a viúva de…', 'a mãe de…'                                                                      

Educação popular feminista

 

É a partir dessas reflexões que um processo de educação popular feminista busca trabalhar a consciência de que é preciso mudar. Que essa violência estrutural não é “natural”, que as mulheres não têm que aceitar seu destino porque são mulheres. Na medida em que se vai conhecendo como e porque foram sendo estruturadas essas relações de gênero, pode-se começar a pensar em desestruturá-las. Se for algo construído, pode-se desconstruir. Mas só a consciência não é suficiente. Temos que aprofundar a questão, organizar-nos, participar e multiplicar nosso conhecimento.

O movimento de mulheres tem se fortalecido muito nas últimas décadas, chegando a ser considerado por alguns pensadores como o movimento mais importante do século 20; e embora tenha se desenvolvido com características diferentes em distintos países, tem uma mesma proposta: lutar por uma sociedade mais justa, mais humana, onde valham os direitos de homens e mulheres, onde se respeitem as diferenças.

A chamada educação popular feminista que nasceu e vem se desenvolvendo no marco desse movimento, particularmente na América Latina, tem desempenhado um importante papel nesse contexto. Partindo do cotidiano das mulheres, re-valorizando seu espaço, seu papel reprodutivo, sua sexualidade, seu direito ao prazer, tem contribuído para que as mulheres conquistem importantes espaços no mundo do trabalho remunerado, nos sindicatos, nas associações, na política, nas instituições do estado.

Paz

É parte de sua proposta pedagógica contribuir para que as mulheres se reconheçam como seres humanos plenos, como cidadãs, e isso é fundamental na luta pela paz, pois não pode haver paz enquanto metade da humanidade for submetida a uma violência cotidiana, permitida e referendada por leis e costumes e muitas vezes consentida.

A paz não é só a ausência de conflito armado. É a convivência harmoniosa e sem preconceitos entre os seres humanos, entre homens e mulheres, entre pessoas diferentes, mas que se respeitam.

O grande desafio da luta pela paz não é apenas denunciar a guerra, a fome, a exploração, a corrupção, a destruição do meio ambiente, mas ir além. Nesse sentido as mulheres têm no feminismo uma proposta de sociedade que parte das mulheres com uma perspectiva de gênero e se articula com outros projetos que têm como eixo outras relações sociais – de classe e de etnia, por exemplo – e toma em conta as diferenças de geração, culturais, de opção sexual e educacionais.

Se chegarmos a conseguir um mundo mais justo, em que se respeitem da mesma maneira os direitos humanos de homens e mulheres, sem importar a cor da pele, a etnia, a classe social, a idade, a crença religiosa, a opção sexual, então, sim, teremos PAZ.

 


*Beatriz Cannabrava é associada-educadora e fundadora da Rede Mulher de Educação. Conselheira Consultiva e fundadora da Repem– Red de Educación Popular entre Mujeres de América Latina y el Caribe. Diretora adjunta e fundadora da Associação de Mulheres pela Paz – Conselheira do Espaço Cultural Diálogos do Sul. 

 

 

 

Revista Fanzine - Silvia Helena Camargo

03..2014

Dia Internacional da Mulher

Parabéns senhora da criação fartura e beleza

 

Neste dia dedicado a ti, todos te proclamam como a Senhora da criação e da beleza, e admiram a dádiva que é ser mulher!

 

 

As flores irradiam a glória e a beleza de Deus-Mãe, pois ela caminha sobre a Terra em cada mulher. Todos os grandes senhores te reverenciam no dia de hoje, pois eles nasceram do teu ventre. Mulher! Além de todos os poderes cósmicos, levas dentro de ti a semente sagrada que provê a vida. Tu és o mais belo pensamento de Deus. Teu coração é manancial de sabedoria. De teu íntimo brota a força amorosa que nutre, regenera e ressuscita.

 

 

Homem! Neste dia internacional da mulher, lembra-te que podes divinizar-te pela admiração da mulher. Até parece uma grande coisa, terem estabelecido uma data específica para as mulheres. Na verdade, a mulher não precisa de um dia específico, de uma data pré-estabelecida, o seu dia, são todos os dias, pois estão vivas e são atuantes independentemente de dia, na verdade, nunca têm folga!

 

 

O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher. Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women´s Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho. Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan Pão e Rosas, em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como Dia Internacional da Mulher.

 

 

"Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora, é estar antes do ontem e depois do amanhã, é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos. Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo."

 

 

 

Parabéns, Mulher!

 

 

 

Revista Fanzine - Silvia Helena Camargo

09..2014

Dona Mercedes

Silvia Helena a mulher forte no interior e forte na capital

 

Silvia Helena, mãe de Tâmara, Felipe e Matheus, nasceu em Iracemápolis. Sua família é tradicional na cidade. O avô materno, Alpino Pedro Carneiro que morava na casa 01 da cidade, dá nome ao Estádio Municipal e lutou pela emancipação do município junto a Limeira, em 1953. Os avos paternos moravam em frente ao Coreto e Igreja Matriz e foram donos do Primeiro Armazém da cidade, hoje os Supermercados Camargo. 

 

Silvia com 48 Anos e com uma carreira profissional de 35 anos na área administrativa, trabalhou nos extintos Banco Comind  e Banespa, e por 10 anos foi Gestora Executiva do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) do Sistema S - Fiesp/Ciesp/Sesi/Senai , o que lhe permitiu estudar e implantar projetos inovadores em toda região e promover a geração de emprego e renda através da conquista de grandes industrias e implantação de escolas SESI e SENAI .

 

Muitas de suas ações contribuíram para o desenvolvimento regional, como, por exemplo, participou do processo da construção da maior e mais bem equipada escola profissionalizante  Metal-Mecânica da América Latina, o Senai de Santa Bárbara D’Oeste, em 2008. Esteve a frente de Grandes Feiras e Eventos da Fiesp e Ciesp, implantou Incubadora de Empresas, Rodada de Negócios, NJE - Núcleo de Jovens Empreendedores, PPPs – Parcerias Publico Privadas , Leis de Incentivos e Plano Diretor.

 

Representou a Indústria no Comite das Bacias Hidrográficas do PCJ – Piracicaba, Capivari e Jundiaí, Conselhos Regionais de Meio Ambiente e foi Redeagente de Comercio Exterior pelo MDIC – Ministério de Desenvolvimento, Industria e Comercio Exterior, função que lhe deu muita experiência em negociações de grande porte, sendo que isso pesou em sua trajetória de sucesso.

 

A fim de ajudar sua cidade natal e a convite da Administração Municipal implantou a Coordenadoria de Desenvolvimento Econômico, Geração de Emprego, criou e implantou Lei de Incentivos Pro-desenvolve , Lei de Uso e Ocupação do Solo, Nova Unidade do Senai que será inaugurado em Novembro deste ano e Novo Distrito Industrial.

 

E com apenas 05 meses de trabalho colocou a sua cidade na lista de concorrentes, esteve a frente de toda negociação e conquista da Fabrica de Veículos MERCEDES-BENZ , concorrendo com 300 cidades do Pais, representando São Paulo na final com Joinville-SC, com benefícios muito mais tentadores.

 

Sua bagagem em grandes negociações e sua rede de relacionamento no Mundo Empresarial foram fundamentais para a Grande Conquista, chamada carinhosamente pela população e todos os envolvidos no processo como Dona Mercedes !

 

A trajetória de muita dedicação, em prol do desenvolvimento da região e de Iracemápolis e sua proximidade com Paulo Skaf credenciou Silvia a ingressar na política. Em Outubro de 2013, na ocasião do Anuncio da Nova Fabrica da Mercedes-Benz  foi convidada pelo próprio Paulo Skaf e PMDB para se filiar ao partido e se lançar a Candidata a Deputada Estadual pela sua região. 

 

Neste ultimo Ano em reconhecimento a sua luta pessoal pela Geração de Emprego e Renda, Silvia Helena recebeu os títulos de COMENDADORA pela Câmara Brasileira de Cultura, EMBAIXADORA DA PAZ pela ONU, DEFENSORA DA PAZ pela ONU e PERSONALIDADE DE 2014 por ter se destacado no cenário Internacional pela coragem e determinação em defesa da Paz, dos Direitos Humanos e dos menos favorecidos.

 

Silvia continua sua luta pelo desenvolvimento, sendo que esta a frente da negociação de três grandes indústrias para a região e um hospital regional. 

 

 

 

 

 

Revista Fanzine - Chiquinha Gonzaga (1847-1935)

09..2014

Chorona Chiquinha Gonzaga

Compositora pianista e primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil

 

Foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ô Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Em maio de 2012 foi sancionada a Lei 12.624 que instituiu o Dia Nacional da Música Popular Brasileira, a ser comemorado no dia de seu aniversário.

 

 

A necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular valeu a glória de tornar-se a primeira compositora popular do Brasil. Foi criadora da célebre partitura da opereta Juriti, de Viriato Corrêa.

 

Iniciou, aos 11 anos, sua carreira de compositora com uma canção natalina, Canção dos Pastores. Aos 16 anos, por imposição da família do pai, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da Marinha Imperial brasileira e logo engravidou. Não suportando a reclusão do navio onde o marido servia, (já que ele passava mais tempo trabalhando no navio do que com ela) e as ordens dele para que não se envolvesse com a música, além das humilhações que sofria e o descaso dele com seu sonho, Chiquinha, após anos de casada separou-se, o que foi um escândalo na época.

A necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular valeu a glória de tornar-se a primeira compositora popular do Brasil. Foi criadora da célebre partitura da opereta Juriti, de Viriato Corrêa.

 

Chiquinha participou ativamente da campanha abolicionista, por conta da revolta que sentia por seus ancestrais maternos terem sido escravos e sofrido muito, e da proclamação da república do Brasil. Também foi a fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Ao todo, compôs músicas para 77 peças teatrais, tendo sido autora de cerca de duas mil composições em gêneros variados: valsas,polcas, tangos, lundus, maxixes, fados, quadrilhas, mazurcas, choros e serenatas.

 

Aos 52 anos, após muitas décadas sozinha, mas vivendo feliz com os filhos e a música, conheceu João Batista Fernandes Lage, um jovem cheio de vida e talentoso aprendiz de musicista, por quem se apaixonou. Ele também se apaixonou perdidamente por essa mulher madura que tinha muito a ensinar-lhe sobre música e sobre a vida.

 

Chiquinha nunca assumiu de fato seu romance, que só foi descoberto após a sua morte através de cartas e fotos do casal. Ela morreu ao lado de João Batista Lage, seu grande amigo, parceiro e fiel companheiro, seu grande amor, em 1935, quando começava o Carnaval.

 

 

 

 

Revista Fanzine - Livre-se desse mal com a ajuda dos exercícios físicos

07.2014

Cinco passos para combater a TPM

Livre-se desse mal com a ajuda dos exercícios físicos

 

Cerca de 80% das mulheres sofrem com os sintomas da TPM. Para combater o desconforto do período os exercícios físicos são grandes aliados. De acordo com a professora de educação física da Academia Contours, Juliana Carvalho, os exercícios aeróbicos, alongamentos, além dos localizados para a região pélvica, como os abdominais são os mais indicados. “Nesse período, o treino deve ser agradável e dinâmico”, explica a professora da Academia Contours. Abaixo, ela descreve cinco passos para acabar com a TPM malhando.


Aposte no circuito de 30 minutos: “O circuito traz resultados rápidos e eficazes, porque aumenta a circulação linfática, elimina o excesso de líquidos, controla o peso, melhora a postura, alivia as dores, promove uma sensação de bem-estar e tranquilidade, além de ser rápido e seguro”, recomenda a professora da Contours.

Invista nos exercícios aeróbicos: No combate a TPM, dentre os exercícios mais indicados estão os aeróbicos como bike, jump, corda, dança. “Mas, para quem treina constantemente, os exercícios de força, como musculação também podem ser realizados, desde que em baixa intensidade”, recomenda Juliana, professora da Contours.

Escolha os abdominais: “Para o alívio das cólicas, comuns nesta fase, os exercícios para região pélvica como abdominais, exercícios de contração do períneo e exercícios para região interna de coxas são indicados porque estimulam e facilitam o fluxo menstrual”, explica a professora da Contours. Os alongamentos também ajudam no alívio das dores na lombar e nas pernas.

Pegue leve: Nesse período, o ideal é realizar treinos com intensidade mais leve. A TPM não é um bom momento para aumentar intensidade ou carga do treino. “Nessa fase, devido a fatores fisiológicos a mulher reduz a capacidade de concentração e aumenta a sensação de fadiga muscular (como se o músculo ficasse mais sensível)”, aponta a professora da Contours.

Controle a compulsão por doces: A compulsão por doces na TPM ocorre pela baixa da serotonina (substância produzida no organismo que traz a sensação de bom humor e felicidade), a mulher sente vontade de comer doces, pois, o açúcar libera endorfinas trazendo bem-estar, por outro lado, facilita a retenção hídrica e o ganho de peso. “O exercício físico produz endorfinas de forma muito mais saudável, a mulher não terá aquela compulsão por chocolates”, alerta a professora da Contours.

Revista Fanzine - Mulheres em Ação

05.2014

Mulheres em Ação

Atibaia promove ações sociais diferenciadas e provam o que é ser MULHER!

 

Grupo de mulheres em Atibaia promove ações sociais diferenciadas e provam o que é ser MULHER! Sexo frágil? Que nada!

 

Isso é passado... um passado longínquo, bem longínquo... Podemos mudar essa pergunta... Sexo frágil ou exemplo de força? O que muitos consideram fragilidade, na verdade por ser traduzido por sensibilidade.

 

Se refletimos sobre as lutas, necessidades, dificuldades e vitórias da mulher na construção de dias melhores na vida de cada um de nós, veremos que as mulheres são o verdadeiro sexo forte... jornada dupla, tripla, quádrupla... Mãe, esposa, executiva, dona de casa e tantas outras funções.

 

E para colocar em prática tudo o que foi dito acima, algumas mulheres começaram, timidamente, um grupo em Atibaia que vem crescendo. Intitulado "Mulheres em Ação", reúne mulheres de fibra que, unidas, lutam por conscientização, realizam ações sociais, debatem, realizam palestras e, acima de tudo, elevam a força que a mulher tem com garra, ousadia, força e união. Um grupo apartidário, que luta pelos direitos da mulher em uma sociedade ainda, infelizmente, machista.

 

As rodas de debate têm sido um sucesso, nas quais as mulheres se unem, dão conselhos, contam sua trajetória e se unem para ajudar ao próximo, com ações sociais diferenciadas.

Revista Fanzine - Aprenda a lidar com o desejo de comer durante o ciclo menstrual

04.2014

Ai que vontade que dá!

Aprenda a lidar com o desejo de comer durante o ciclo menstrual

 

Tudo bem que o equilíbrio entre os diversos hormônios em constante interação no corpo feminino é vital para a perpetuação da espécie humana. Mas, vamos combinar: qualquer mulher que já tenha experimentado o inchaço, a irritação, a tristeza e aquela loucura por doces típica da tensão pré-menstrual (TPM) certamente preferiria, se pudesse, pular essa parte do mês.

 

Mas o que acontece com aquela vontade de comer tudo? Principalmente doces? Cientistas acreditam que esse desejo por algo doce durante o ciclo menstrual tenha uma explicação biológica. O aumento do nível de progesterona causa uma queda brusca em alguns dos outros hormônios. Esses hormônios, a serotonina e a betaendorfina, são responsáveis pelo bom humor. Quando os níveis estão baixos, buscamos comidas que rapidamente aumentam seu nível e nos deixam satisfeitos novamente. Os carboidratos, na forma de doces, fazem isso com muita eficiência, mas o lado ruim é que os efeitos não duram muito. É por isso que logo ficamos desesperadas para comer mais...

 

Quem conhece você já sabe: “naqueles dias” é melhor manter distância. Como você infelizmente não pode tirar férias de si, fuja de negociações e discussões, evite tomar decisões importantes e aposte em atividades como cinema, ioga, natação ou um bom livro que desperte seu interesse. Mas e aquela vontade louca de comer, comer, comer? Existe remédio para isso? O melhor remédio é comer exatamente o que cada período menstrual necessita.

 

 

 

Nos tempos de TPM, quem sua a camisa para perder peso sabe que os dias anteriores à menstruação são os mais críticos do mês. O corpo incha (podemos "engordar" até 2 kg por causa da retenção de líquidos!) e a vontade de atacar doces e massas é voraz. Então, nada mais ponderado do que, nessa época, comer uma dose extra de carboidratos, mas sempre com moderação, lógico. Por outro lado, ingerir a quantidade habitual de café, refrigerante e chá-preto é roubada na fase pré-menstrual. É que a cafeína dessas bebidas é estimulante e pode agravar a irritabilidade própria da TPM.

 

 

Já na fase menstrual, é preciso repor o ferro e outros minerais perdidos por causa da hemorragia. Por esse motivo o cardápio da menstruação prioriza as carnes. Coma também frutas cítricas, como laranja, limão, abacaxi, acerola, mexerica e kiwi, que são fontes de vitamina C e ácido fólico e contribuem para a absorção do ferro.

 

Durante a ovulação acerta quem consome alimentos que aumentam o apetite sexual. Na lista dos mais indicados estão o zinco, o cromo e o selênio (encontrados nas carnes) e as vitaminas B6 (presente nos cereais e tubérculos, como a beterraba e a batata) e C (nas frutas cítricas, como a mexerica). Assim você vai equilibrar o emocional, ficar tranqüila, cheia de energia e com a libido, o corpo e a alma harmonizados o tempo inteiro.

 

 

 

 

Revista Fanzine - Mulheres em Ação

03.2014

Missão... mulher!

Um canal exclusivo para elas! O dia-a-dia, os direitos, a força, dicas de beleza...

tudo aqui na Fanzine!

 

Em todos os tempos foram registrados exemplos de mulheres que souberam com garra e determinação marcar a própria existência na História da Humanidade. São vidas que promovem testemunhos de tamanha grandeza que servem de estímulo para todas as mulheres que honram o próprio sexo em suas lutas diárias nos diversos papéis que desempenham na sociedade. Confira o texto maravilhoso de Suely Buriasco.

 

A missão feminina não é tarefa fácil, afinal são tantos os entraves que manter a graça e a harmonia nem sempre é simples. Mas as mulheres que marcaram época nunca tiveram facilidades na vida. Muito pelo contrário, são mulheres que lutaram contra a discriminação, a miséria, violência e a desigualdade. Abriram caminhos às mulheres de hoje que continuam nessa batalha com coragem e tenacidade.

 

Conquistas

 

Houve um tempo em que havia a dúvida sobre a mulher ter ou não alma. De lá para cá muita coisa se dispôs a favor do sexo feminino, mas é sabido que muito ainda é preciso mudar para que haja a igualdade de direito entre homens e mulheres. No entanto, é importante que se destaque que aos homens e às mulheres são dados deveres especiais, igualmente importantes na ordem das coisas, até porque se completam; não havendo qualquer relação de superioridade. Homens e mulheres: seres humanos iguais com especialidades diferentes... Nem mais, nem menos; apenas diferentes!

 

Missão de mãe

 

À mulher cabe a divina missão de embalar no ventre o filho querido e a guiar seus passos até a idade adulta. Por mais que a figura paterna tenha ampliado seus deveres em relação à prole; é pelas mãos femininas que se processam a transformação das gerações. Inenarrável grandeza é a missão materna, pois, não se pode apontar maior responsabilidade social que criar e educar filhos para o mundo.

 

Missão no lar

 

Naturalmente mediadora, a mulher tem papel fundamental no equilíbrio familiar, promovendo a paz e a dissolução dos conflitos. A missão da esposa é ser o ponto de apoio e a alavanca da harmonia familiar; a amiga, conselheira e namorada. A tarefa da mulher executada no ninho doméstico, entre as paredes do lar, é a missão do amor, estendendo-se ao infinito.

 

Missão na sociedade

 

Minha singela homenagem a todas as mulheres que lutaram, lutam e continuarão lutando, em todos os setores da vida, para alcançar seu espaço na sociedade. Certamente alcançarão, pois é dada a mulher o dom de melhorar a visão do mundo, contribuindo para que a sociedade reveja seus conceitos e todos enxerguem em cada ser humano um semelhante seu.

 

Parabéns às mulheres que honram sua missão distribuindo colo,

concórdia e afeto no mundo.

 

 

 

 

 

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