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MEIO AMBIENTE

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Revista Fanzine - Metareciclagem

​03.2015

Projeto Semente Viva

Participe do projeto de extensão da UNESP de Rio Claro de educação ambiental 

 

O Projeto de Educação Ambiental Semente Viva teve início no ano de 2000 e foi criado por alunos do curso de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Rio Claro (SP).

 

Os membros são envolvidos em um mesmo pensamento ecológico baseado em valores como a cooperação, a conservação, a associação e a qualidade de vida, com o intuito de gerar melhores condições socioambientais. Comprometidos na tentativa de criar uma nova perspectiva para as futuras gerações, afim de buscar o despertar de uma nova relação homem-natureza: mais harmônica, sensível e ecológica.

 

Atualmente, o projeto conta com alunos dos cursos de Ecologia, Engenharia Ambiental, Geografia, Matemática e Pedagogia do campus da UNESP de Rio Claro, tendo como orientadora a Prof. Dra. Maria Inez Pagani, do Departamento de Ecologia.

 

O grupo vem desenvolvendo trabalhos de caráter extensivo junto à comunidade, especificamente com crianças em idade pré-escolar da escola pública de Rio Claro, interagindo com o público alvo na busca de uma nova consciência, valores e atitudes que atentem à interdependência fundamental existente dentro dos ecossistemas naturais, e o comportamento do ser humano dentro desse contexto. Todo esse processo envolve atividades selecionadas de acordo com a realidade em que o público alvo em questão está inserido.

 

 

Eco - Escolas

 

A partir do ano de 2014, o projeto Semente Viva se fundamenta na filosofia das Eco-Escolas, que utiliza a Agenda 21 como ferramenta metodológica. Eco-Escolas éum programa internacional da Foundation for Environmental Education (FEE), sendo o Instituto Ambiental Ratones (IAR) o operador nacional, e o Instituto Ambiente Total (IAT) o responsável no Brasil.

 
 
Junte-se ao Semnte Viva
 

Se você tem vontade de conhecer o grupo ou participar de um projeto de extensão universitária, nós convidamos você a se juntar a nós. Novas ideias são bem-vindas e o entusiasmo de membros e voluntários, novos e antigos, fazem nosso grupo cada vez melhor!

 

 

Reuniões do grupo: segundas, às 18hrs na casinha de madeira da UNESP da Bela Vista na Cidade de Rio Claro - SP.
 
 
 
 
Revista Fanzine - Metareciclagem

​01.2015

Metareciclagem

Reapropriação Tecnológica para Transformação Social

 

 

MetaReciclagem é uma metodologia descentralizada de re-apropriação tecnológica para a transformação social. Os principais focos da MetaReciclagem são a criação de centros de MetaReciclagem e a pesquisa e desenvolvimento de alternativas tecnológicas livres e flexíveis. Os centros de MetaReciclagem tornam-se esporos descentralizados de logística distribuída. Os metarecicleiros também promovem a criação de ConecTAZes, instâncias temporárias ou permanentes de uso de tecnologia metareciclada.

 

O que é a MetaReciclagem?

 

MetaReciclagem é principalmente uma idéia. Uma idéia sobre a re-apropriação de tecnologia objetivando a transformação social. Esse conceito abrange diversas formas de ação: da captação de computadores usados e montagem de laboratórios reciclados usando software livre, até a criação de ambientes de circulação da informação através da internet, passando por todo tipo de experimentação e apoio estratégico e operacional a projetos socialmente engajados.

 

 

O que é o ConecTaz?

 

ConecTaz é uma maneira de descrever a maneira como o projeto metareciclagem cria espaços de acesso e compartilhamento de conhecimento. Parte do princípio de tele-centro, um espaço que conta com uma infra-estrutura tecnológica, mas, ao contrário desses, não objetiva o simples acesso à internet. A ConecTaz é uma intervenção que visa a criação de redes sociais de troca e conversas. Pode ser permanente ou temporária, fixa ou móvel. Utiliza-se de software livre por princípio. 

 
 
O que é são os Esporos?

 

Os Esporo são uma meta-instância da Metareciclagem. O que os diferencia de um ConecTaz  é o fato de que seu foco não é o uso efetivo de estruturas metarecicladas para a criação de redes sociais, mas o planejamento dessas estruturas, e a realização de pesquisas e experimentações que facilitem a criação dessas estruturas.

 

 

Afinal, o que é que vocês são?

 

 

Na verdade, nessa pergunta é que reside o erro. Nós não somos o MetaReciclagem. Nós somos uma aglutinação de pessoas que fazem MetaReciclagem. Esse grupo emergiu descentralizadamente da rede. Não foi uma reunião de notáveis que criou um grupo, foram pessoas que se aproximaram porque tinham interesses e perspectivas em comum. Ou seja, MetaReciclagem é uma metodologia, um nome que algumas pessoas usam para definir e identificar uma maneira de lidar com a tecnologia, e que tem por objetivo a re-apropriação tecnológica para a transformação social. MetaReciclagem, estruturalmente, aproxima-se mais de um movimento que surgiu de baixo para cima e que permanece aberto a quem quiser participar. É por isso que a MetaReciclagem não tem sedes, mas esporos: pessoas fazem MetaReciclagem em um lugar. Outras pessoas ficam sabendo, decidem fazer MetaReciclagem em outro lugar e saem fazendo. E não precisam passar por um processo longo de aprovação, basta conversar com todo mundo na lista e pronto. 

Revista Fanzine - Permacultura

​08.2013

Permacultura

Sistemas ambientalmente sustentáveis, socialmente justos

e financeiramente viáveis

 

Permacultura é: um sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis. Seus princípios teóricos e práticos são uma síntese das práticas agrícolas e conhecimentos tradicionais e das descobertas da ciência moderna visando o desenvolvimento integrado da propriedade.

 

A permacultura, além de ser um método para planear sistemas de escala humana, proporciona uma forma sistêmica de se visualizar o mundo e as correlações entre todos os seus componentes. Serve, portanto, como meta-modelo para a prática da visão sistêmica, podendo ser aplicada em todas as situações necessárias, desde como estruturar o habitat humano até como resolver questões complexas do mundo empresarial dinuíndo custos e imapctos ao meio ambiente.

 

A utilização de uma forma sistêmica de pensar e conceber princípios ecológicos que podem ser usados para projetar, criar, gerir e melhorar todos os esforços realizados por indivíduos, famílias e comunidades no sentido de um futuro sustentável.

 

A Permacultura exige uma mudança de atitude que consiste basicamente em fazer os seres humanos viver de forma integrada ao meio ambiente, alimentando os ciclos vitais da natureza. Como ciência ambiental, reconhece os próprios limites e por isso nasceu amparada por uma ética fundadora de ações comuns para o bem do sistema Terra.

 

Os australianos Bill Mollison e David Holmgren, fundadores da Permacultura nos anos 70, buscaram princípios éticos universais surgidos no seio de sociedades indígenas e de tradições espirituais, que estão orientados na lógica básica do universo de cooperação e solidariedade.


A Permacultura se caracteriza por projetos que faz a utilização de métodos ecologicamente saudáveis e economicamente viáveis, que respondam as necessidades básicas sem explorar ou poluir o meio ambiente, que se tornem auto-suficientes a longo prazo.

 

Entente-se que tanto o habitante quanto a sua morada e também o meio ambiente em que estão inseridos fazem parte de um mesmo e único organismo vivo.

 

A água da chuva pode ser aproveitada através da instalação de captadores, que faz com que a água seja armazenada e utilizada para diversos fins, como a descarga do vaso sanitário, por exemplo. A aguá com detergente das máquinas de lavar, para lavar os pisos dos ambientes, banheiros etc.

 

Você pode também criar um horta vertical em um pequeníssimo espaço em sua residência e participar das feiras de torcas de frutas e legumes e de tudo que é escedente em sua vida.

 

Não tem fim a quantidade de idéias criativas que podem ser utilizadas para minorar o impacto ambiental, e tonar os ambientes em que vivemos mais suntentáveis e ecônomicamente viáveis.

 

Torne-se você também um permacultor, pesquise, aplique, faça a sua parte!

 

 

A Revista Fanzine vem mais uma vez compartilhar idéias de sustentabilidade ecológica

​07.2013

"Luxo é Lixo" Reciclando com Arte

A Revista Fanzine vem mais uma vez compartilhar ideias de sustentabilidade 

 

"Luxo é Lixo" Reciclar com Arte é conscientizar a população sobre a necessidade de reciclar e manter um consumo responsável. 

 

A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. 

 

As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração. 

 

Pesquisamos na internet as melhores idéias para você reciclar o que você tem em casa fazendo arte. Aproveite e ajude a natureza evitando jogar lixo no meio ambiente.

 

Reservamos essa página para publicarmos idéias para reciclar, reutilizar e decorar. Você vai adorar!

 

Junte-se a Reciclando com Arte! Faça parte desta comunidade, compartilhe suas ideias, seus trabalhos, links, vídeos, etc.

 

 

Revista Fanzine - Aprenda como limpar fogão e móveis com produtos sustentáveis

​05.2014

Limpeza consciente

Aprenda como limpar fogão e móveis com produtos sustentáveis

 

A limpeza da casa sempre exige a escolha de produtos adequados. Além de serem eficientes, hoje em dia é essencial que eles também não prejudiquem o meio ambiente. Produtos para a limpeza de fogão, por exemplo, normalmente são muito corrosivos, além de não serem diluíveis e causar machucados e alergias.

 

Móveis de madeira também exigem cuidados especiais, pois com o tempo perdem o brilho original e aparentam estar desgastados e velhos. Pensando nesses problemas, saiba como fazer um produto ecologicamente correto para o fogão e outro para o polimento de móveis, como estantes e banquinhos, sem agredir a natureza.

 

Para limpar o fogão você precisará de:

 

- 3/4 de copo de bicarbonato de sódio;

- 1/4 de copo de sal;

- 1/4 de copo de água.

 

Com o auxílio de uma esponja ou pano, umedeça todas as partes do fogão que deseja limpar. Então, coloque os ingredientes dentro do forno até que forme uma pasta, espalhe-a por toda a superfície suja e deixe essa mistura agir por uma noite inteira, lembrando-se de deixar o forno aberto para a ventilação. De manhã, utilize uma esponja ou um pano úmido e raspe todos os resíduos que estiverem grudados retirando toda a sujeira. Desse modo, o seu fogão estará limpo e os produtos não farão mal ao meio ambiente.

 

Polimento de madeira

 

Para não utilizar produtos tóxicos, você pode garantir o brilho dos seus móveis com ingredientes simples.Você irá utilizar:

 

- Três colheres de sopa de azeite de oliva;

- Uma colher de sopa de vinagre branco;

- Um recipiente plástico.

 

Coloque o azeite de oliva com o vinagre dentro do recipiente e misture até ficar uniforme. Pegue essa mistura e, com o auxílio de um pano macio, espalhe pelos móveis e deixe secar. O azeite fará que o brilho volte e seus móveis ficarão com aparência de novos.

 

Revista Fanzine - Você vive dizendo que sua casa é pequena para ter uma horta? Pois esse não é mais seu problema: faça uma horta vertical!

​04.2014

Um toque mais verde em seu ambiente!

​Você vive dizendo que sua casa é pequena para ter uma horta? Pois esse não é mais seu problema: faça uma horta vertical!

 

Cozinhar com temperos fresquinhos colhidos na hora e servir a entrada do jantar com uma salada tirada do pé: tudo isso sem sair de casa, em plena área urbana. Delícia né? Mas você não tem espaço em sua casa para ter uma horta? A solução está aí: faça uma horta vertical! É uma ideia totalmente prática e não vai ocupar muito espaço, dando um toque mais verde ao ambiente onde você vive.        

 

Quem mora em apartamento ou em casa sem quintal, pode sim garantir um mini jardim ou horta em casa. Basta usar a criatividade para montar sua própria plantação vertical, com a ajuda de muito amor, dedicação e de um conhecimento mínimo sobre o cuidado com as plantinhas.

 

A vantagem de plantar dentro de casa é saber exatamente o que tem ali, consumir um alimento livre de agrotóxicos e ainda desenvolver uma relação direta com a terra!

 

A horta vertical pode ser feita em espaços super pequenos! Numa varanda ou até mesmo na cozinha… Basta ter atenção com a luz: o ideal é que o lugar não esteja exposto ao sol por muitas horas, quatro horas seria o suficiente, porque algumas ervas são muito delicadas.

 

E então, já está super animado com a possibilidade de ter as suas próprias ervas fresquinhas para aromatizar e dar sabor às receitas, ali mesmo em casa, à mão, na hora de cozinhar? Quer aprender a fazer a sua? Então vamos lá!O truque é muito barato e pode ser feito em qualquer lugar, basta uma parede ociosa e um pouco de sol. A horta ou o jardim vertical precisam basicamente das mesmas coisas para se desenvolverem na sua casa: nutrientes, regas e banhos de sol. Antes de comprar sementes ou mudas, faça uma pesquisa detalhada sobre as necessidades de cada planta. Uma planta que precisa de muitas horas de sol não vai se desenvolver bem em uma varanda que fica grande parte do tempo na sombra. Existem plantas e hortaliças específicas para cada tipo de espaço, então tome este cuidado para não se decepcionar mais tarde.

 

Se você quiser montar uma horta, fique à vontade para escolher suas ervas e temperos favoritos. No caso da escolha pelas hortaliças, opte pelas espécies com raízes mais curtas, como o alface, o alecrim e o manjericão. Lembre-se: você vai plantá-las em vasos, então o tamanho para elas é limitado – diferente de uma horta feita diretamente na terra.

 

Algumas ideias para sua horta vertical

 

A garrafa PET, tubos de PVC, jardineiras ou bombonas são muito utilizados nas hortas verticais.

 

Para fazer a horta vertical com garrafa pet, você vai precisar de terra, substrato e matéria orgânica; tesoura; corrente reforçada; suportes tipo “A” reforçados; aArame galvanizado; alicate; ganchos; furadeira; brocas e buchas. As garrafas PET serão cortadas longitudinalmente para facilitar o plantio das espécies. Devem ser furadas do lado oposto ao plantio. Prenda as garrafas pelas correntes, que estarão penduradas no suporte à parede. Coloque a terra, substrato e matéria orgânica e comece o plantio. Regue moderadamente, todos os dias.

 

Sabe aquela sapateira que está sem uso na sua casa? Ela pode ser também a grande aliada para sua horta vertical! Esta ideia é muito simples e criativa, basta colocar as mudinhas no lugar dos sapatos e voilá!

 

Outra ideia super prática e barata é fazer sua horta com tubo de PVC de 100 mm; corte- e pronto! Você pode prender na parede com cabos na altura que desejar. Se quiser dar mais graça à sua horta vertical, você pode pintar o tubo! Mas pinte depois de cortar e antes de fazer a horta.

 

É só usar a criatividade, e aventurar-se com sua imaginação!

Revista Fanzine- Nível de água no sistema Cantareira cai para menos de 18%; que tal mudarmos nossos hábitos de consumo?

​07.2013

Dia mundial da água:
uma data para refletir!

​Quer contribuir com a preservação da água? Comece no dia-a-dia! Faça a sua parte!

 

O dia mundial da água precisa ser mais lembrado e celebrado. É muito importante preservar e não poluir nossos rios e mares.Nossos rios garantem a nossa água de todo os dias e nossos mares preservam a vida no planeta!

 

Por esses motivos, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação a tal bem natural.

 

O acesso à água potável pode ser a diferença entre a vida e a morte. Da água, dependem a vida humana, a produção de alimentos, a atividade pecuária, a precaução contra doenças, entre outros aspectos para os quais ela é fundamental. A água é base para todo o ciclo de vida do planeta. No mundo, 97% dela está na forma salgada e apenas 3% é doce. Desses 3%, somente 0,5% está disponível para consumo e os outros 2,5% está na forma de gelo. E, ainda, do percentual próprio para consumo, entre 16 e 17% está no Brasil, o que equivale a 0,085% do total.

 

Na lista de medidas contra o desperdício estão hábitos simples, como fechar a torneira enquanto se escova os dentes, encurtar o tempo do banho, desligar o chuveiro ao passar sabonete ou limpar o cabelo, e usar uma bacia com água para lavar a louça. Quem tem piscina deve cobrí-la para evitar a evaporação. A Sabesp indica usar um balde ou bacia para coletar a água que cai do chuveiro, para ser usada na lavagem de roupas.

 

O cuidado faz muita diferença. O banho de ducha de 15 minutos gasta 135 litros de água. O de cinco minutos, 45 litros. No chuveiro elétrico, o consumo passa de 45 para 15 litros, segundo a Sabesp. Fechar a torneira ao escovar os dentes pode economizar 11,5 litros de água, se o tempo habitual for de cinco minutos. A cobertura da piscina evita em 90% a perda de água.

 

Revista Fanzine - Nível de água no sistema Cantareira cai para menos de 18%; que tal mudarmos nossos hábitos de consumo?

​03.2014

Uso consciente de água

​Nível de água no sistema Cantareira cai para menos de 18%; que tal mudarmos nossos hábitos de consumo?

 

O nível de água no reservatório do sistema Cantareira voltou a diminuir, segundo a Sabesp (SBSP3).

 

O índice, que vêm caindo dia após dia, atingiu 17,9% nesta quinta-feira (20), ante 18,2% na véspera, 18,4% na última terça feira e 18,7% na sexta-feira. Na mesma época no ano passado, o nível dos reservatórios atingiram 52% e no ano anterior estava em 75%.

 

Mesmo com as chuvas no final de semana e na segunda-feira (17), o volume de água não foi suficiente para aumentar o nível no sistema Cantareira. Segundo dados da Sabesp, a chuva acumulado em fevereiro é de 48,7mm, nível muito menor do que a média histórica do mês que já atingiu 202,6mm.

 

Apesar da grande diferença e de um nível muito baixo, a empresa reitera que não trabalha com a possibilidade de racionamento. A Sabesp informa que aguarda a volta das chuvas para normalizar a situação. A empresa já anunciou, na tentativa de conter a possibilidade iminente de racionamento, uma campanha que vai conceder desconto de 30% aos consumidores que apresentarem uma redução de 20%. O desconto atinge os abastecidos pelo sistema Cantareira, que encontra-se no seu menor nível já registrado em 39 anos de operação, chegando a 22,2% no mês de janeiro.

 

Faxina consciente Para ajudar você a economizar água dentro de casa, em especial nesses períodos de escassez de chuvas, confira algumas dicas de como executar os afazeres domésticos gastando pouca água ou mesmo reaproveitando-a.

 

- Para vidros, bancadas, azulejos e demais superfícies que devam ser higienizadas com uso de água: utilize um borrifador com uma mistura de água e o produto de limpeza adequado ao local a ser limpo. Desta forma, você despende a solução em pequenas doses.

 

- Antes de lavar a louça, retire bem os restos de comida contidos em pratos e panelas, jogando-os no lixo. Coloque os itens de molho por cinco a dez minutos, em uma solução de água quente e detergente, principalmente aqueles engordurados ou com alimentos grudados.Em seguida, após o período de "molho", com a torneira fechada, ensaboe as louças, molhando a esponja, sempre que necessário, em um recipiente com água morna e detergente. Troque essa água quando ela estiver muito suja.

 

Enxague normalmente, fechando a torneira entre uma peça e outra. Lavar a louça, por 15 minutos, com a torneira meio aberta, consome, em média, 120 litros de água. Ao limpá-la, sem desperdício, o consumo pode chegar a apenas 20 litros de água*.

 

- Deixe a roupa suja acumular e lave tudo de uma só vez. Uma máquina de lavar roupas de cinco quilos gasta cerca de 135 litros de água a cada uso. Por isso, utilize a lavadora apenas quando a capacidade total for atingida e, no máximo, três vezes por semana.

 

- No tanque, feche a torneira enquanto ensaboa e esfrega as roupas. Ainda durante a lavagem manual, a água de enxague das peças brancas pode ser aproveitada para a primeira lavagem das roupas escuras ou coloridas.

 

- Se habitue a armazenar em baldes a água que sai da máquina de lavar roupas e reaproveite-a na faxina da casa. Por exemplo, use a água do último enxague da lavadora de roupas para limpar o piso do banheiro ou de outro ambiente da casa que deva ser lavado.

 

- Ao lavar a calçada ou quintal com a mangueira, durante 30 minutos e com a torneira aberta meia volta, são gastos, em média, 234 litros de água*. Por isso, crie o hábito de usar apenas a vassoura para fazer a limpeza dessas áreas.

 

- Caso considere indispensável lavar determinados espaços externos, por exemplo, ao redor da churrasqueira, reaproveite a água da lavadora de roupas.

Revista Fanzine - Coleta Saletiva de Lixo

​02.2014

Adquira novos hábitos... recicle
seu próprio lixo

​Adotar a educação ambiental não nos custa nada e ainda promove uma melhor qualidade de vida para toda a população

 

Uma das principais preocupações dos centros urbanos é a quantidade do lixo produzido pela população. Esta questão representa um dos maiores desafios a ser enfrentado pelas administrações públicas, pois além dos problemas relacionados aos catadores dos lixões, à falta de espaço para disposição dos resíduos, deve também ser levada em conta a preservação do meio ambiente.


A atitude de reciclar, além de diminuir a quantidade de lixo a ser tratada e eliminada, contribui significativamente para a redução da extração de matérias-primas necessárias à produção de novos bens de consumo. Afinal, adotar a educação ambiental, colocando os resíduos recicláveis nos locais devidos, não nos custa nada e ainda promove uma melhor qualidade de vida para toda a população.

 

1 - Para começar, crie o hábito de, pelo menos, separar resíduos orgânicos dos secos. Utilize de preferência sacos biodegradáveis;Atenção: ao ir às compras em supermercados, evite usar as sacolas plásticas convencionais, prefira as de naylon, que são reutilizáveis ;

 

2 - Para aprimorar a separação, tenha também uma lixeira específica para reciclagem, com nichos para cada tipo de lixo: papel, vidro, plástico e metal;

 

3 - Crie o hábito de lavar e secar bem as embalagens tetrapack após o uso e dobrá-las sempre que possível para não fazer volume;

 

4 - Lave e seque as embalagens de lata, alumínio, PET, plástico e vidro para evitar ratos, baratas e outros tipos de insetos;

 

5 - Diminua o tamanho das garrafas PET e de latinhas, amassando-as com as mãos ou pisando em cima delas. No caso da garrafa, depois feche a tampa. Com as latinhas, use amassadores para facilitar;

 

6 - Separe os papéis, rasgue-os em pedaços ou empilhe as folhas em vez de amassá-las. Papel amassado ocupa mais espaço, dá mais trabalho e encarece o transporte;

 

7 - Se o condomínio ou residência não tiver o serviço de coleta seletiva, vá guardando tudo em caixas separadas e depois leve o material até um posto mais próximo. Existem vários sites com endereços;

 

Atenção: Incentive o síndico ou os moradores do bairro a construir coletores para separar, pelo menos, os materiais secos dos orgânicos. Rapidamente, catadores da região enxergarão essa oportunidade. Os resíduos são fonte de renda para muitas pessoas. Um pequeno esforço tornará toda a comunidade em aliados do meio ambiente.

 

 

Revista Fanzine - Jarinu Mais Verde
06.2013
Prefeitura de Jarinu promove
Semana do Meio Ambiente

​Com o nome "Jarinu mais verde", projeto tem carater ambiental e educacional

 

Com o objetivo de envolver, sensibilizar e conscientizar a população, e em comemoração a Semana Mundial do Meio Ambiente, a Prefeitura Municipal de Jarinu, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente preparou uma programação especial para a cidade entre os dias dois e nove de junho.



Com o nome de “Jarinu Mais Verde”, o projeto tem caráter ambiental e educacional e propõe a realização de atividades como plantio de mudas, cursos, brincadeiras pedagógicas, passeio ciclístico, caminhada ecológica beneficente, e outras atividades que reforcem a importância da preservação na vida das pessoas.



O projeto visa não só conscientizar a população para a importância de se manter hábitos e atitudes que contribuam com o meio ambiente, mas também levar o cidadão a se sentir parte do ecossistema.



PROGRAMAÇÃO E ATIVIDADES



05/06 - (Quarta-feira) - Atividades com os alunos das Escolas Municipais: Plantio de mudas em Área de Preservação Permanente



DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE - em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura os alunos irão plantar mudas nativas em diversas áreas de Preservação Permanente- APP.

06/06 - (Quinta-feira) - Cursos sobre ervas com propriedades medicinais (25 vagas)



As inscrições deverão ser feitas pelo telefone 11- 4016 3843 (Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente)



Horário do Curso: Das 13h às 17h.

Local: Praça da Matriz



07/06 - (sexta-feira) - Atividades na Praça da Matriz – das 9h às 17h



- Curso sobre hortaliças não convencionais (25 vagas).



As inscrições deverão ser feitas pelo telefone (11) 4016 3843 (Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente) - Horário do Curso: Das 13 às 17 horas



- Atividades com a Policia Ambiental (com alunos das escolas Municipais e demais interessados)



- Atividades com a OGN Mata Ciliar (com alunos das escolas Municipais e demais interessados) na Praça Central.



- Exposição de objetos feitos pelos alunos com a reutilização de materiais recicláveis.



08/06 - (Sábado) - Ponto de recebimento de embalagens (Coleta Seletiva)

 

Eletro eletrônicos,
Pneus,
Pilha,
Plásticos,
Papéis.



O local para o recebimento de embalagens recicláveis será ao lado da Matriz Nossa Senhora do Carmo – Horário: das 9h às 16h.



OBS- Todos os materiais, principalmente plásticos, deverão estar devidamente lavados. Não serão coletados eletro eletrônicos de grande porte como geladeira e máquinas de lavar.

Tenda Jarinu mais Verde (Show Room)* – durante todo o dia haverá programação de vídeos educativos sobre a preservação do meio ambiente. Também haverá distribuição de materiais educativos.



09/06 (Domingo) – Caminhada Ecológica Beneficente



A Caminhada Ecológica Beneficente é organizada por empresários de Jarinu com apoio da Prefeitura Municipal de Jarinu.



- Saída da Praça da Matriz às 9h.

- Paradas estratégicas ao longo do caminho para identificação de espécimes de árvores nativas existentes no local



- Paradas para efetuar plantio mudas de árvores nativas em locais pré-definidos ao longo do percurso.

Revista Fanzine - Mobilidade Pública
05.2013
Ciclo vai debater mobilidade no
conceito de cidade sustentável

​Evento será conduzido por especialistas em meio ambiente, planejamento,

urbanismo e transportes da atualidade

 

Com objetivo de criar soluções de gestão que garantam sustentabilidade e mobilidade urbana nas grandes metrópoles, especialistas em meio ambiente, planejamento, urbanismo e transportes da atualidade vão debater “O Papel da Mobilidade Urbana na Construção de Cidades Sustentáveis: Desafios de Gestão”.


O evento será na próxima quinta-feira, dia 9 de maio, das 14h às 17h, durante o 1º Ciclo de Conversas de 2013, promovido pela Prefeitura de Campinas, através da Secretaria de Transportes e da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).


As inscrições já estão abertas e poderão ser feitas pelo e-mail: educparamobilidade@emdec.com.br.


Informações pelo telefone: (19) 3772-4024 / 3772-4078 ou pelo site: www.emdec.com.br/ciclo


Este 1º Ciclo de Conversas está programado para o auditório do Ceprocamp - Centro de Educação Profissional de Campinas "Prefeito Antonio da Costa Santos" - ao lado da Estação Cultura (Avenida 20 de novembro, 145 – Centro). Quem for de carro poderá estacionar na área da Defesa Civil (rua Francisco Teodoro, sem nº, Vila Industrial).


O evento contará com o economista Josmar Cappa, que fez doutorado em Ciências Econômicas e pós-doutorado em Geociências na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tendo como objeto de estudo a Região Metropolitano de Campinas e o Aeroporto de Viracopos.


Cappa atua como professor e pesquisador na faculdade de Ciências Econômicas da PUC-Campinas e tem experiência em Economia com ênfase em Economia Urbana e Regional, Políticas Públicas e Gestões Estratégicas. Atualmente é coordenador do Fórum Aeroportuário de Campinas e negócios Aeroportuários.


Estará presente também como palestrante o secretário do Verde e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes; ao lado da diretora de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Maria Célia Caiado. Como mediador do Ciclo de Conversas, estará o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Sérgio Benassi.


Ciclo


Desde 2009, a Emdec realiza o Ciclo “Conversas sobre a Mobilidade Urbana”, um fórum permanente que tem como proposta aprofundar a análise de temas da Mobilidade Urbana, aproximar a discussão do meio acadêmico e configurar-se como espaço de formação de professores e diversos profissionais.


Refletindo as visões estratégicas de cada governo, a Emdec tem sido a responsável pela ação municipal nas áreas de planejamento da circulação, gerenciamento dos serviços de transporte coletivo e demais modalidades do transporte público, além da operação e fiscalização do trânsito e outras atribuições.


Nesse contexto, as ações de Educação para a Mobilidade Urbana são entendidas como um eixo da Política Pública, integrado à política de Mobilidade Urbana do município, configurando-se como espaço de discussão permanente de questões da mobilidade urbana, trânsito e transporte da cidade de Campinas.


Para sua realização, a Emdec conta com a parceria de várias universidades da cidade, que disponibilizam o espaço para realização do ciclo e, na maioria das vezes, cedem seus profissionais para realizar palestras.


Serviço


Ciclo 2013 - Conversas sobre Mobilidade Urbana
“O Papel da Mobilidade Urbana na Construção de Cidades Sustentáveis: Desafios de Gestão”


Dia: 9 de maio, das 14h às 17h.
Local: Ceprocamp (Rua 20 de novembro, 145, Centro – ao lado da Estação Cultura).
Estacionamento: Defesa Civil (rua Francisco Teodoro, sem nº, Vila Industrial).


Palestrantes: Josmar Cappa (economista Unicamp e PUC-Campinas); Rogério Menezes (secretário do Verde e Desenvolvimento Sustentável); Maria Célia Caiado (diretora Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Urbano);


Mediador: Sérgio Benassi (secretário de Transportes)


Inscrições: pelo e-mail: educparamobilidade@emdec.com.br


Informações: fones (19) 3772-4024, 3772-4078, ou pelo site: www.emdec.com.br/ciclo

Revista Fanzine - Parque Municipal do Itapetinga - Grota Funda
03.2013
Parque Municipal do Itapetinga
- Grota Funda

Estudos apontam região como um das mais ricas em biodiversidade do

Estado de São Paulo

 

O Parque Municipal da Grota Funda está localizado na Serra do Itapetinga, próximo ao pico da Pedra Grande, a uma altitude que varia de 900 a 1.300m, em uma distância aproximada de 11 km do centro de Atibaia. O parque abrange uma área de 2.410.400m - cerca de 245 hectares - de um total de aproximadamente 1.800 hectares.


Não se sabe exatamente a data, a "Fazenda Grota Funda" - como era chamada - teve sua vegetação totalmente destruída por núcleos de carvoaria e posteriormente pela cultura do café. Atualmente, a vegetação secundária recobre praticamente toda a sua superfície.

 

A área foi adquirida pela Prefeitura em 30 de julho de 1953, conforme Lei Municipal nº 254, que declara de utilidade pública os mananciais existentes na Serra do Itapetinga para fins de desapropriação amigável ou judicial.


Em 8 de setembro de 1988, a Lei Municipal nº 2.293 cria o Parque Municipal do Itapetinga - Grota Funda.


Até hoje, a área não apresenta nenhum uso específico, a não ser o de abrigar a bacia de captação de águas para abastecimento, através de uma sede de captação e um reservatório para cloração de água, que está sob a responsabilidade e manutenção do SAAE Saneamento Ambiental - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Atibaia.


Existe uma gleba interna de propriedade particular, com uma área de 294.448 m², onde encontra-se a Capela de Santo Antônio - local em que é realizada anualmente a tradicional festa em louvor a Santo Antônio, sempre no mês de julho.


Em 6 de julho de 1983, a Legislação Estadual, através da Resolução nº 14, determina  o tombamento de parte da Serra do Itapetinga - incluindo o Parque Grota Funda - e estabelece um conjunto de diretrizes para a preservação do bem tombado.


Durante anos foram realizados estudos na área por uma equipe técnica da Unicamp (Universidade de Campinas) - coordenada pelo pesquisador Ariovaldo Antônio Giaretta, que descobriu uma espécie rara de rã-de-riacho, do gênero "Megaelosia".


Como tese de mestrado, Giaretta desenvolveu o projeto "Diversidade e Hábitos Reprodutivos dos Leptodactílideos (Amphibia-Anura) de uma Floresta Semidecídua de Altitude no Sudeste do Brasil" - que resultou na recente descrição da espécie Megaelosia baticariana sp. nov., endêmica de Atibaia.


Outros estudos também foram realizados, identificando a região da Grota Funda como uma das mais ricas em biodiversidade do estado de São Paulo.


Visite também:


PARQUE MUNICIPAL DO ITAPETINGA - GROTA FUNDA

Revista Fanzine - Regras do novo Código Florestal  ​sobre Áreas de Preservação
03.2013
Regras do novo Código Florestal 
sobre Áreas de Preservação

Permanente em margens de rios geram dúvidas entre agricultores

 

As normas do novo Código Florestal ainda geram dúvidas entre agricultores de todo o Brasil. Um dos pontos que influenciam na estrutura das propriedades rurais é o conjunto de regras sobre Áreas de Preservação Permanente (APPs) em margens de rios. O pesquisador da Embrapa Evaristo de Miranda aponta que, cerca de 80 anos atrás, os produtores rurais recebiam incentivos para desmatar as margens de rios. Isso porque as áreas eram consideradas focos de reprodução de mosquitos transmissores de doenças, como a dengue e a malária e não eram consideradas adequadas para a produção.



– Se você entrevistar produtores idosos, eles vão contar a dificuldade. Não tinha motossera, não tinha tratores, faziam tudo no machado, no braço, tendo que arrancar árvores da beira de rio. Sendo que eles que eles nem se metiam com essas árvores. Tiveram que fazer isso aí. E agora são obrigados a plantar, como se eles tivessem feito algo errado – afirma.

Com as mudanças nos conceitos em relação ao meio ambiente e com o novo Código Florestal, os produtores precisam manter preservadas as margens de rios.



– Porque a água é um bem muito precioso e a gente tem que buscar dar alguma proteção para os rios. Concluindo, a presidente Dilma Rousseff teve bom senso de dizer que o critério para proteger um rio não é a largura. Isso não é critério. Isso é um erro da nossa legislação. O que prevaleceu foi o critério social. A presidente entendeu que o social era mais importante que o ambiental e definiu faixas, inicialmente, não em função do tamanho do rio, mas da condição social e econômica do agricultor. Os pequenos vão recuperar menos e os maiores mais – diz.



O produtor Osvaldo Maziero relata que um rio divide suas terras, em Atibaia (SP). Em 12 hectares, cultiva morango, milho e cria gado. Ele conta que, sob orientação da prefeitura e de técnicos da Coordenadoria de Assistência Técnica (Cati), se antecipou na regularização, de acordo com o Código Florestal.



– Já cerquei e aí eu não vou mexer mais. Vai ficar realmente para proteção. Estou tentando me adaptar de acordo com a lei, até pela própria necessidade, pela nossa natureza. Esse lugar ali vai ficar reservado para isso e eu vou perder alguma coisa, mas é muito pouco em relação àquilo que vai me beneficiar em relação ao meio ambiente – aponta.



Para propriedades de até um módulo fiscal, a exigência é de cinco metros de vegetação nativa. Em propriedades de até dois módulos, a obrigatoriedade passa para oito metros. Isso desde que a área preservada não ocupe mais de 10% da propriedade. Já para propriedades entre dois e quatro módulos fiscais, a exigência é de 15 metros, não passando de 20% da propriedade. Para aquelas de quatro a 10 módulos, a exigência é de 20 metros. Acima de 10 módulos, a exigência é da metade da largura do rio, com mínimo de 30 e máximo de 100 metros de preservação.



Com as novas regras, os pequenos produtores terão algumas alternativas para fazer essa recomposição. Há a opção de cercar toda a área e esperar que a vegetação se regenere sozinha; cercar metade da área para que a mata cresça naturalmente e na outra metade plantar espécies permitidas; e ainda toda a área ser plantada. Neste caso, as espécies permitidas são as culturas perenes, as lenhosas e as de ciclo longo.



– Todas essas três culturas ocupam o solo durante mais de um ano. Elas ficam ali dois, três ou até muitos anos. Então, normalmente, quando você tem culturas perenes, lenhosas ou de ciclo longo, você não ara a terra todo ano, não remexe co mo solo. Não tem tanto risco de erosão, de perda de água. O solo está sempre coberto por vegetação, sempre protegido. O pequeno pode ter essa alternativa de recuperar, não com mata nativa, mas plantando coisas produtivas. Eu acho que o caso da bananeira, nós vamos produzir muito mais banana no Brasil, porque é um exemplo típico de uma coisa que ele pode plantar, alimentar a família, vender algum excedente. E protege muito bem, trava muito bem o solo. Mas pode ser também outras perenes. Pode plantar abacate, outras frutas. Agora, isso não é uma regra para todos os agricultores do Brasil. É apenas para aqueles pequenos produtores rurais. Quer dizer, agricultura familiar e até quatro módulos – pontua Miranda.



No caso dos grandes produtores, a recuperação deve ser feita com espécies nativas e não com essas produtivas. Porém, para que aconteçam todas essas mudanças, os produtores terão um prazo. O importante agora é que cada produtor registre a situação da sua propriedade e comece os trabalhos. O prazo será de até cinco anos para estar com tudo em dia. Enquanto isso, as eventuais multas ficam suspensas.



Revista Fanzine - Reciclagem
03.2013
Reciclagem

99% dos materiais recicláveis que vão para a indústria passam pelas mãos dos catadores 

 

Nos últimos anos, o volume de lixo urbano reciclado no Brasil aumentou. Entre 2003 e 2008, passou de 5 milhões de toneladas para 7,1 milhões, equivalente a 13% dos resíduos gerados nas cidades, segundo dados do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).
O setor movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano. Mesmo assim, o País perde em torno de R$ 8 bilhões anualmente por deixar de reciclar os resíduos que são encaminhados aos aterros ou lixões, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente. Isso porque o serviço só está presente em 8% dos municípios brasileiros.


“Se os resíduos são misturados, em geral, apenas 1% pode ser reciclado. Se há a separação correta, o índice de aproveitamento passa para 70% ou mais”, explica a diretora-excutiva da Brasil Ambiental, Marialva Lyra. Ela destaca a importância da coleta seletiva para o processo da reciclagem.


Catadores


O Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) surgiu no final dos anos 90 e hoje está presente em praticamente todo território nacional por meio de 600 bases, entre associações e cooperativas, e de 85 mil catadores organizados.


“Noventa e nove porcento do material reciclável que vai para a indústria passa pelas mãos dos catadores organizados e não organizados”, relatou o articulador e um dos fundadores do movimento, Eduardo Ferreira de Paula, também secretário da Rede Latino Americana e do Caribe de Catadores.


O Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos de 2009, realizado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, apontou que a participação das associações de catadores com apoio da prefeitura na coleta seletiva ocorre em 30% das cidades brasileiras.


A lei 11.445 estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e permite que as prefeituras contratem as organizações de catadores para fazer o trabalho de coleta seletiva. “Assim as cooperativas viram um negócio e não apenas uma atividade social”, afirma Eduardo Ferreira de Paula.


Para a socióloga, Elisabeth Grimberg, coordenadora-executiva do Instituto Polis, as prefeituras são fundamentais. “O poder público municipal terá que investir e coordenar todo processo e implantar tecnologias voltadas para a reciclagem e co-implementar processos de integração dos catadores, associações e cooperativas”, afirma.


O alumínio é o campeão de reciclagem no País, com índice de 90%, segundo os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável de 2010 do IBGE. Isso se deve ao alto valor de mercado de sua sucata, associado ao elevado gasto de energia necessário para a produção de alumínio metálico.
Para o restante dos materiais, à exceção das embalagens longa vida, os índices de reciclagem variam entre 45% e 55%.

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