CAMPINAS
07.2014
Parabéns! Campinas 240 anos de história
O show de Almir Sater no Taquaral dia 20 é o grande destaque da programação
O aniversário de Campinas, celebrado no dia 14 de julho, será comemorado com uma programação cultural especial na cidade. As atrações, que incluem show, megaespetáculo de teatro e evento gastronômico, com um arraial, e seguem até o dia 20 de julho, com o encerramento com um show do músico Almir Sater.
Nos dias 19 e 20 de julho, o megaspetáculo “Perch”, será apresenta no Largo do Rosário, às 17h15. A encenação multiplataforma conta com música, projeções, teatro e picadeiro circense. As orquestras Sinfônica Municipal de Campinas e Sinfônica da Unicamp participam da peça, que terá um total de 20 artistas.
A apresentação é gratuita.
Chefs na Praça
O “Chefs na Praça”, evento que já foi promovido no último aniversário da cidade, será na praça Carlos Gomes, no domingo (20). Nesta edição, o tema será “Ler, comer e viver”, o que significa que os restaurantes devem elaborar pratos com nomes de ícones da literatura e das artes de Campinas. Os pratos custarão R$ 10, R$15 e R$20. O evento será das 10h às 17h.
Para encerrar a programação, Almir Sater subirá no palco da Concha Acústica do Taquaral, às 17h, no domingo (20). O repertório incluirá composições de maior sucesso, algumas de autoria do artista, sozinho ou em parcerias, e músicas de outros compositores. Devem compor a apresentação Trem do Pantanal, Violeiro Toca, Chalana e Tocando em Frente. A entrada será gratuita.
Solenidade na Câmara
A Câmara Municipal de Campinas vai promover uma solenidade na segunda-feira (14), no dia em que a cidade completa 240 anos. Durante a reunião, será entregue a Medalha Carlos Gomes, destinada a cidadãos ou entidades que mais se destacaram na produção ou divulgação de atividades artísticas na cidade. O evento será aberto ao público, com início às 20 horas, no Plenário da Câmara.
02.2014
MIS Campinas: 1,3 milhão do MinC
para reforma
Projeto prevê acessibilidade, espaço de alimentação, paisagismo interno e sala de cinema equipada com aparelhos de última geração
O Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas vai receber do Ministério da Cultura uma verba de R$ 1,3 milhão para reformas no local, instalado no Palácio dos Azulejos, patrimônio nacional, no Centro da cidade. A verba já está prevista no orçamento de 2014 do Ministério e a Secretaria Municipal de Cultura só aguarda a liberação dos recursos para início das obras.
O projeto de revitalização prevê reformas na área de acessibilidade, construção de um espaço de alimentação, paisagismo interno, além de uma sala de cinema equipada com aparelhos de última geração.
De acordo com o diretor de Cultura Gabriel Rapassi, a verba vai tornar o espaço mais atrativo e transformar o local em um lugar mais acessível para todos os públicos.
“Vamos garantir a acessibilidade para os cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Além de transformar um monta cargas (elevador antigo de caixas) em elevador com todas as normas de segurança para que essas pessoas tenham acesso ao piso superior do museu”, disse o diretor.
O pátio interno também deverá ganhar uma nova 'roupagem', com o projeto de paisagismo. Uma sala do pavimento térreo do prédio vai receber adequações para armazenar o acervo do museu para evitar que os materiais se deteriorem com o tempo.
A atual sala de cinema Gláuber Rocha vai receber acabamento e será modernizada com equipamentos de última geração, com cabine de projeção, poltronas adequadas, acústica, som digital 5.1, ar condicionado, além de um projetor para poder receber tanto filmes em formato digital quanto em formato de película. Uma bombonier também será construída na entrada do MIS para tornar o local mais convidativo.
Palácio dos Azulejos
O Palácio dos Azulejos, onde fica o MIS, é a única edificação na cidade considerada patrimônio nacional, tombado pelo IPHAN (processo nº736-T-64 em 1967). Também reconhecido como patrimônio estadual e municipal, foi tombado pelo CONDEPHAAT (1981) e CONDEPACC (1988).
Construído para residência de Joaquim Ferreira Penteado, o Barão de Itatiba, funcionou como solar residencial até 1908, quando foi vendido à Prefeitura, que o ocupou como sede do governo municipal até 1968. A partir desta data e até 1996, foi utilizado pela Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A (Sanasa), ocasião em que foi transferido para Secretaria Municipal de Cultura.
É um imponente prédio que, em conjunto com outras edificações urbanas do período, é representante do que se identificou como a construção da “modernidade” de Campinas no século XIX. Na década de 1950, foi assunto e alvo de polêmica apaixonada na imprensa local, onde um grupo de cidadãos defendia a criação de um museu histórico e pedagógico e outro sugeria sua demolição.
Por meio da lei municipal 4576/75, o MIS foi viabilizado pelo poder público municipal a partir da idealização de um grupo de fotógrafos, cineastas e cineclubistas da região, envolvidos na produção e difusão da fotografia, cinema e audiovisual, liderados por Henrique de Oliveira Júnior e Dayz Peixoto Fonseca.
O objetivo era preservar e reunir, sistematicamente, a memória audiovisual de Campinas e região, cujas peças vinham sendo guardadas de maneira isolada, em outros museus da cidade, e em outras instituições públicas municipais ou mesmo integrando coleções particulares.
O acervo do MIS é constituído por um dos mais significativos conjuntos de fotos, filmes, negativos, vídeos, slides, discos, fitas e objetos sobre a história social e cultural da cidade de Campinas e região, e se apresenta em cinco diferentes linguagens: Audiovisual (cinema e vídeo), Fotografia, Música, Tecnologia e Biblioteca, atraindo pesquisadores de todo o país.
05.2013
Campinas é escolhida Cidade
Resiliente do Mês pela ONU
Todo mês a ONU escolhe uma cidade que está no programa. Pela primeira vez uma cidade brasileira é destaque
Os esforços da Prefeitura de Campinas, por meio da Defesa Civil, foram destaque do escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) neste mês. A entidade enfatizou o empenho da administração no sentido de torná-la um exemplo de cidade resiliente e elaborou uma página especial para mostrar o trabalho para a campanha “Estratégia Internacional Para a Redução de Desastres”, elaborada pelo próprio órgão.
“Todo mês a ONU escolhe uma cidade que está no programa. Pela primeira vez uma cidade brasileira é destaque. Para nós é um reconhecimento internacional em cima das nossas ações. Fomos referência para 21 cidades entrarem nesta campanha e temos sido padrão em termos de prevenção e redução de desastres”, comemorou o diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado. Campinas foi o primeiro município de São Paulo a se tornar resiliente. O estado tem 22 cidades no programa, sendo 21 com modelo de Campinas. A outra é a capital. Ao todo, o Brasil possui 40 “cidades resilientes”, que é aquela capaz de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e, de maneira organizada, com a população treinada, prevenir e evitar a perda de vidas e bens.
Os pontos mais críticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC) são, segundo Furtado, acidentes rodoviários, tráfego de produtos perigosos e acidentes de natureza climática (como tornados ou períodos de longa estiagem). Os órgãos municipais trabalham de forma sincronizada, com diretrizes coordenadas para ações de redução de desastres. “Em uma situação de crise, tudo é potencializado e Campinas, por ser uma metrópole, é absorvida de forma direta e indireta. Por isso, o poder público precisa estar preparado para dar uma resposta para esses casos”, concluiu Furtado.
As ações englobam um conjunto de atividades relativas a setores cruciais da sobrevivência humana tais como água e saneamento, segurança alimentar, abrigo, donativos, atendimento de saúde, manejo de cadáveres e atendimento à famílias enlutadas. O plano “Construindo Cidades Resilientes” integra os órgãos da administração pública municipal empresas de economia mista, autarquias, entidades privadas e comunidade, sob a coordenação do Departamento de Defesa Civil.